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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Para Sempre


Não lhe direi meus votos
não lançarei palavras ao vento
antes, os pintarei em tábuas de carne
em tom rubro intenso os farei pulsar
Ouvirás de dentro para fora
cada uma das minhas palavras

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Ouça o que lhe escrevo

_ O que te passas Seu poeta, porque te calas?
_ Ah, os sentidos estão perdidos, é sórdida a ilusão.
_ Mas não são vocês poetas que tudo descrevem e nos mostram o sentido?
_ Menino! Não se engane, somos reles nessa imensidão 
e nada podemos, o mundo já vai tão cedo...
_ Ah! Não te cales Seu poeta, grita em versos aos nossos olhos,
 mostra-nos a saída... Transceda nossas pobres almas ... Acalma-nos!
_ Menino tolo! O que esperas ? Que lhe traga salvação? 
Essa parte não me cabe, não tenho dom de previsão 
e se queres uma saída não e de poetas que precisas.
Precisas mesmo é de Profetas que anunciam a verdade,
verdade Unica que não se acha em qualquer vão,
verdade essa que atravessa alma, espirito, medula e coração.
_ Onde Seu poeta? Onde esta, já que o dizes?
_ Menino, além do manto negro há brilho intenso, 
corre teus olhos ao alto, eleve por si só teu pobre coração, 
voe no silêncio mas deixe em casa a razão,
se queres encontrar o que lhe digo e, achas crédito nos meus escritos...
Feche teus olhos e cala tuas vozes. Acredite...Somente acredite!
Mas antes, deixe os meus versos de canto, leva contigo o livro dos sábios,
ouça o que escreveram os Profetas. Encontrarás o calvário!
O que transcede o tempo e a lógica, esse te mostrará o caminho.
Ele é o próprio caminho! Se o encontrares não o perca, 
é Dele que provem todas as fontes, e que Dele bebe, sacia-se para sempre.
_ E como sabes disse Seu poeta?
_ Menino Tolo ...
... Silêncio...

Luiz Cabal


domingo, 11 de novembro de 2012

3:16



Amei-te de tal maneira que
desenhei em lousa negra
de caminhos infinitos
seres iluminados e
figuras pontilhadas de
brilhos incandescentes

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Desencanto



Cantou pra longe
a lamuria de viver
não há abrigo
para os cansados
Voou ao deserto
e quis morrer só

domingo, 4 de novembro de 2012

Mortais



Reles mortais que somos
Insignificantes nesse universo
Achamo-nos deuses
mas não governamos 
o nosso próprio secreto
Despertos, dispersos, fáceis
Em nossas caixas está escrito
Frágeis! Miseráveis! Arrogantes.

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