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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Não volta


O tempo, este!
É qualquer um
As telas são diversas
O Cronos não se limita
A esperar na estação
Expresso serpenteia
Nos recônditos ocultos
Estalos! Sensações que
Divergem em calafrios
A febre que aquece
Ferve os vastos delírios
Pobre corpo que esmorece
Em seu casulo, desatino!
Não volta se não assim
Luz de velas na escuridão
É o que resta ao olhar
Que desprende o espirito
Permite-lhe voar
Onde quer que estejas
Não o agora que seja
Talvez além, incertezas.
Porem, em outrora
Encontra sentido ao destino
Poço fundo indivíduo
Àgua fresca de memorias

Luiz Cabal

2 comentários:

  1. é isso cara, vai liberando e expressando...
    level hard rs!! continue trabalhando pois essa é a nossa paga. um viva a poesia e o poeta

    ResponderExcluir
  2. Que bom esse momento inspiração!!! Fazia tempo que não publicava... Tô aqui apreciando...

    Marcella

    ResponderExcluir

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