É abstrato que corre sem parar
Tem relógios, cordas e ponteiros
Para lembrar ao descanso
A hora de acordar
Atrasos sempre ocorrem
Enquanto os grãos escorrem
pela ampulheta da saudade
Voltar ao início do que já foi
Faz memória retroceder
Lembranças, amores, dores
Sentimentos faz esquecer
Lindo ao nascer e formoso
Caminha livre virilmente
Ao fim cansado se assenta
Em covas se faz ausente
Perde, ganha, empata
Rouba, devolve, arrasa
Estica, encurta, para
Tudo ou quase nada
Período, momento, fase
Limitado, finito e curto
Duvida, espera, ansiedade
Extenso, infinito e longo
Aion, cronos e kairos
Transpassa alento
Não se prende em nós ...
Tempo...
Luiz Cabal
sinistrooooooooooooooo...
ResponderExcluirarregaçou nesse... ganhou um numero extra no relogio o 13 rs ...
mentira ganhou asas pra voar sobre os tic tac...:-) é disso q eu to falando de se libertar, se assumir, se divertir, se entender, ser o seu tempo!!!!! O SUBJETIVO TEMPO DE SER SEMPRE O TEMPO QUE QUERO SER...
valeuu Seu Luiz vou usar seu poemaaa lero lerooo...rs rs rs
Fala Cabal!
ResponderExcluirMano tu mandou nesse, ficou muito bom!
Me amarro nessas questões sobre tempo e espaço, nessa volatividade, relatividade... abstrato msm.
E estar sendo subjulgado a cada dia por ele nos mostra quão pequenos somos em contraste a esse sistema. Esse remédio que usamos para curar às vezes, é o msm que mata em outros casos.
Parabens!
Sorriso.
ResponderExcluirUm texto que ganha tempo não é?
me soou rápido e preciso, e capaz de transmitir a essência do que queremos enxergar.
Só lamento que não escreves com tanta frequência.
Ao som coincidente de Maria Gadú, vou me dispor nessa leitura simples e doce. Ruminando cada parte em êxtase. O tempo é um profundo misto de mistérios escritos por Deus. um vento livre à correr com palavras, sonhos, canções e lembranças. O tempo é cor de fim de sol e frescor de manhãzinha. O tempo é o meu e o seu começo, bem como nosso final. O tempo é a atemporalidade de Deus limitando nossos erros...
ResponderExcluir