A bailarina roda, roda, roda... Faz movimentos engraçados, parece ser feita de mola, e como se voasse sem sair do chão, fazer nascer sorrisos e chover lagrimas, 1,2,3 e um salto, ela não perde o compasso nem quando vai ao chão, ritmado são seus passos junto com as batidas de seu coração; intensos, profundos, bombeiam vida e expressão, por suas artérias clássicas, contemporâneas e modernas...
As sapatilhas justas esmagadoras, não fazem para de sorrir a bailarina sonhadora, que continua a saltar em seu palco infinito, onde ela se equilibra em circunstâncias nas pontas dos pés, cabeça erguida olhos fechados, concentrados, aflitos; ela não demonstra sua insegurança, sua fragilidade, mas permite resplandecer sua vaidade, é o contraste do que se é e, o que se deve ser, o real e o personagem.
E ao se fecharem as cortinas, e os aplausos se forem, sobrarão às dores e o cansaço, a realização de seu espetáculo, homenagens e flores; a gloria de ensaios amargos, transformados em sorrisos, lagrimas e gritos, e ao olhar para seu palco infinito, o brilho nos olhos da bailarina que, roda, roda, roda, 1,2,3 um salto e gira; estarão felizes por fazerem historia no infinito palco da vida.
Luiz Cabal.
Isso pq ele escreve conversando no msn vendo videos e sei la mais o q...
ResponderExcluirAs palavras já te levaram ate onde talvez fisicamente não esteve
e te permitiram fazer o q talvez nunca tenha feito...saber usar as palavras é um dom...é a possibilidade de fazer e ser o que quizer ( qualquer arte é neh?!) Vc tem uma devia CAVAR mais...e aproveitar já q segundo alguns escritores é A ARTE QUEM NOS ESCOLHE entao aproveita :-)...LINDOO TEXTOOOOO...
Que bom que as sapatilhas apertadas não tiraram o seu sorriso e alegria!
ResponderExcluirBelíssimo texto, como sempre!