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sábado, 10 de março de 2012

Poetisa


Ela dizia não saber, não ser
Seria sem ser
Sendo sem querer
Bastava ter nas mãos
Lápis, papel, um borrão
De múltiplas ideias
Que como bola de sabão
Espalham-se pelo ar
O reflexo colorido
Contrastando com a luz
Faz menina escrever
Sentidos, ideias, emoção
Deixa assim transparecer
O que se vai ao coração

Luiz Cabal


2 comentários:

  1. Aqui sim posso comentar sem que possivelmente use minhas palavras contra mim (pelo menos de instantâneo, como no facebook...).
    Pode parecer simples, pode achar nada de demais e pode até permanecer sem valorizar muito o que faz, mas é curioso... Continua surpreendendo! Já tive a oportunidade de ler e apreciar tantos textos seus, que foram escritos ou inspirados de e por diversos modos, mas ainda não assim, produzido no meio de uma conversa.
    E mais uma vez aprecio a forma, as palavras singelas, a metalinguagem que usa: poesia que trata sobre o possível fazer de uma outra, de outras poesias. E AGRADEÇO pelo poético incentivo que me coube! De fato(FATO!), não é tão fácil pra mim escrever assim. Porém, quem sabe um dia se torne? Como dito, está guardado! Não vou esquecer...

    Obs.: a autora desse quadro que ilustra é FRANCESA... Não sei se viu...

    MARCELLA

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  2. Engraçado! Kkkkkkkkkkkkk... Agora lembrei de Thamires Fassura - (...) ela dizia não saber, não ser (...) bastava ter nas mãos / lápis, papel, borão (...)faz menina escrever (...) o que se vai ao coração." PER-FEI-TA!!!! Linda, linda, linda!!!!

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