Sopra o fôlego sereno
Que brisa em galhos
Balançantes.
Folhas que saltam
Pássaros cantantes
É um respirar novo, de novo.
Acalma a alma gritante
No instante do toque
Soprante.
Olhos que saltam
Suspiros passantes
É um sentir-se todo, um pouco.
Eleva o corpo fraco
Cansado de dia,
Distante.
Linha que passa
Corrente horizonte
É um começar do pouco, de novo.
Andar, voltar vivendo.
Que brisar em galhos
É balançante.
Vida que passa
Passos errantes
É não parar de novo no todo por tão pouco.
Luiz Cabal