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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sem Mim



Podia-se ver cada lágrima
Que os céus derramavam.
Nas janelas embaçadas,
Somente os suspiros.

As flores estavam em luto,
Silenciosas sem desabrochar.
Pássaros enfileirados em galhos
Assobiavam a marcha fúnebre.

O vento em desespero se debatia
Contra casas, árvores, contra tudo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Encontro



Horizonte cinza, embaçado, estranho!
Fico a olhar você, chegando ao longe,
Devagar, devagar, em passos lentos.
Talvez ao ritmo dos ventos,
Que sopram sem parar.

Posso sentir o seu perfume,
Que entranha em minhas narinas:

domingo, 2 de janeiro de 2011

O Náufrago no Estábulo



          Os Náufragos no estábulo são os pobres em espírito que se sentem perdidos no cosmo, à deriva em mar a berto, agarrando-se com punhos de vida ou morte a uma prancha solitária. Finalmente são levados para praia pela correnteza e se dirigem para o estábulo, desnudados do velho espírito de possessividade em relação a qualquer coisa. Os náufragos acham não apenas descabidos, mas totalmente absurdo ficar preso a

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